Em linha com outros sectores económicos a tecnologia 4.0 tem entrado na Agricultura de forma subtil mas precisa. A evolução tecnológica no sector agrícola evidencia a necessidade urgente de formação e treino dos trabalhadores e empresários do sector.
Sob a noção de agricultura 4.0, destacam-se as ferramentas para a “agricultura de precisão” onde a captação de dados através de dispositivos IOT (internet of things) e o uso e análise de informações compostas em tempo real informam o estado da plantação, fertilização, rega e colheita. Ao recolher e analisar dados sobre as condições do solo, padrões climáticos e outros fatores, os agricultores otimizam a rentabilidade das suas culturas e potenciam o seu negócio.
Complementarmente à formação para o uso de ferramentas de captação de dados em tempo real, a capacitação das pessoas do setor na utilização de drones e outros veículos aéreos não tripulados (UAVs – Unmanned aerial vehicles) na agricultura emerge como uma das soluções mais disruptivas para o desempenho de tarefas que obriguem a cobrir grandes espaços, minimizando a necessidade de recursos e o tempo de desempenho. Tarefas como mapeamento de campos, monitorização de plantações e pulverização de pesticidas, destacam-se como as principais valias do uso deste tipo de equipamentos.
Paralelamente a estes recursos tecnológicos assentes na monitorização e pulverização, o desenvolvimento das máquinas de colheita de alto-desempenho, aporta uma das maiores evoluções e otimizações das colheita de culturas em sebes (superintensivo) da amêndoa, vinha e olival.
Tradicionalmente, este tipo de colheitas traduz-se num processo demorado, assente em mão-de-obra de equipas de 12 pessoas com uma progressão média da colheita entre 7 a 10 dias por hectare, no caso do Olival.
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O uso de máquinas de alto desempenho, vem revolucionar este paradigma produzindo uma colheita, média entre 5 a 20 toneladas de azeitonas por hectare, dependendo das condições da plantação em Sebe. Usando uma combinação de vibração, sucção e agitação suave para remover as azeitonas das árvores, reduzem a necessidade de trabalho manual, aumentando a produtividade de rendimento de cada plantação.
Para além da eficiência, rapidez e produtividade a colheita totalmente mecanizada oferece benefícios ecológicos com a redução da pegada do carbono, reduzindo a quantidade de resíduos e colhendo apenas os frutos no estágio correto de maturação.
À medida que o setor agrícola continua a evoluir e a adotar novas tecnologias, fica claro que as máquinas de alto desempenho terão um papel cada vez mais significativo no futuro imediato, para os agricultores dos setores de vinha, amendoal e olival. Onde o investimento na utilização deste tipo de máquinas pode potenciar um salto qualitativo no negócio, simplificando as operações, aumentando a rentabilidade de cada colheita e garantindo um futuro mais sustentável e produtivo.
Assim a formação em novas tecnologias não é essencial apenas para agricultores e trabalhadores individuais, mas também para a indústria como um todo. Ao capacitar as habilitações e conhecimentos dos trabalhadores, o setor agrícola tornar-se-á mais eficiente levando a uma maior produtividade e otimização de recursos e minimizando o impacto da agricultura sobre o meio envolvente.
Como tal, é importante que agricultores, associações industriais e governos invistam em programas de formação assentes em metodologias disruptivas e integradas com o desenvolvimento tecnológico atual.
A MACHRENT como empresa pioneira no setor Agrícola e Industrial, em parceria com a ACOS – Associação de Agricultores do Sul, desenvolveram um curso de capacitação do setor que engloba não só as necessidades legais básicas para a condução de tratores (curso COTS) apostando fortemente na segurança e na diminuição de sinistros, como acrescenta valor, formando pessoas no ativo em equipamentos de colheita em sebes (superintensivo).
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